Isto é antes uma curva de rio,
onde enroscos param, por um tempo, lembrando histórias de quando voavam
17.12.11
30.8.11
Não tem remédio
A vida não escorre pelos vãos dos dedos
Atravessa as mãos
E ela não escolhe, não para, não planeja
A dor de cabeça, essa sim, pode vir, passar, ficar mais um pouco, deixar um recado
A vida não, essa toca o foda-se
A idade é áspera e cada dia é mais grossa
O relincho da gente não acorda ninguém
A poesia às vezes aparece, igual a dor de cabeça
Mas é moderninha igualzinho, sempre foi, não curte esquentar a cama
Meus colegas, se os tenho, esses sabem das coisas
Escrevem verdades, libertam escravos, amam pela noite afora
Às vezes tenho até inveja deles
Se a vida não fosse tão vã, até diria que eles devem estar certos
Mas eu não tenho essa certeza, desculpem, já nasci meio morto
Aquela febre, sabe? Tomei Doril.
Atravessa as mãos
E ela não escolhe, não para, não planeja
A dor de cabeça, essa sim, pode vir, passar, ficar mais um pouco, deixar um recado
A vida não, essa toca o foda-se
A idade é áspera e cada dia é mais grossa
O relincho da gente não acorda ninguém
A poesia às vezes aparece, igual a dor de cabeça
Mas é moderninha igualzinho, sempre foi, não curte esquentar a cama
Meus colegas, se os tenho, esses sabem das coisas
Escrevem verdades, libertam escravos, amam pela noite afora
Às vezes tenho até inveja deles
Se a vida não fosse tão vã, até diria que eles devem estar certos
Mas eu não tenho essa certeza, desculpem, já nasci meio morto
Aquela febre, sabe? Tomei Doril.
Assinar:
Postagens (Atom)