Hoje de manhã, comi comida de jornalista
Coxinha apimentada, café preto, às sete da matina, depois de ter dormido às duas escrevendo contra os inimigos do ensino superior público, gratuito e de qualidade
Ah, mas essa toada termina
Logo, caminharei à padaria
Passarei pela porta de vidro
E transpassarei mesas e prateleiras de leite e ovos
À frente do balcão, direi ao atônito padeiro:
- Fernandez, esquece a massa que não cresce, abandone a transmutação de pão dormido em farinha de rosca - e guarde as receitas novas para uma outra hora!
Tenho fome e esses minutos estão se tornando eternos
Fernandez, hoje eu vim comer seu sonho
9 comentários:
você passou lá no orkut.
Aí eu vim aqui. É....Acho que não te conheço mesmo. Nunca vim aqui. Nunca vi seu rosto. Mas a sensação que te conhece permanece.
Gostei da sua forma de escrever, desses excessos, desse desespero em colocar no papel (?) aquilo que te transborda. Gosta disso.
Me identifico, na verdade.
Um espelho.
Será que é por isso que tenho essa impressão que te conheço?
salve tatee! decerto que nos conhecemos de longe sim. sou um caiubista que quase nunca aparece. pra vc ter uma idéia, pasme, nunca entrei no vila teodoro. mas ando cheio de ar, numa fase nova e rica e luminosa que não quero deixar que passe em silêncio. daí que ando por aqui. vou aparecendo mais, prometo, e a gente acerta os ponteiros. bjs.
Muito bom seu blog.
Quero ver qdo vc vai publicar aquela nossa música ;-)
Achei o seu blog através do blog da Ana - Efervessência.
Muito bom este texto. Bons textos parecem ter vida, e este tem.
ô, Almir
Teu comentário lá foi quase um post!
Adoro!!
Deixa eu ouvir alguma coisa tua?
Fernando? Com quem eu tenho uma música, 01? Gosto daquela. Dia desses gravo sim. Mas é isso, é vc mesmo?
"eu quero ser..." é o Caio, certo? ai, brigadão pelo elogio! tive lah no seu blog e fiquei intrigadíssimo. Me lembrou uma vez que estive na Nova Gokula, depois de me apaixonar doidamente por um disco da Débora Blando. Cheguei e, sob uma tarde estranha, com um céu manchado de cristais azuis e cinzas, me contaram segredos sobre a criação do mundo. Um devoto me contou que estava lá fazia cinco anos e eu lhe perguntei o que ele já havia conseguido. "Já vejo além das aparências", disse ele, e eu tremi na base. Você parece desses que, quanto mais contam segredos, tanto mais guardam mistérios. Abração, amiguim. Nos falamos com certeza.
Tatee. Prazer te ler menina! Inspirada e inspiradora. Virei frequentador do coisa rara, isso é fato. Música minha tem uma no blog. Chama-se análise: http://viagem-a-ixtlan.blogspot.com/2007/08/anlise.html
As parcerias a gente não fez ainda, então não deu para colocar.
Bjs pra ti e ótimo dia.
Almir, sim, Caio é o meu nome real. Este ano passei por uma revolução em minha alma, por isso o nome de "Eu quero Ser", afinal acredito que o essencial é ser.
Abraço e nos falamos.
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