ao jovem Guevara
cavalgue em mim alma do tempo
meu esqueleto ainda é forte
cavalgue em mim alma do tempo
meu coração ainda é novo
cavalgue em mim alma do tempo
minhas feridas ainda doem
enquanto a fé não vidrou meus olhos
enquanto a fé não clareou-me a face
cavalgue em mim alma do tempo
porque a fome ainda grita
cavalgue em mim alma do tempo
porque o desprezo ainda mata
cavalgue em mim alma do tempo
porque a preguiça
enquanto o sangue não volveu fraco
enquanto o santo não perdeu a fome
cavalgue em mim alma do tempo
enquanto homem
enquanto rato
enquanto bispo
enquanto puta
ainda eu morto ainda viva
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